JUCA VIVO A maior mobilização pró saneamento básico e ambiental do Brasil.

Lançado em 13/11/2003 pelo Instituto IPEH, uma organização da Sociedade Civil, sem finalidades econômicas, o Programa JUCA VIVO é uma aliança inédita entre agentes de inovação estabelecidos ou com atividades na bacia hidrográfica do rio Juquery e região da Serra da Cantareira visando a despoluição dos cursos d’água, valorização e tratamento de resíduos, e a revitalização das suas microbacias com a criação de Parques Lineares de Várzea e o incentivo ao desenvolvimento sustentável do território como um todo.

O primeiro desafio do Juca Vivo, Esgoto Zero no Juca, lançado em 2003, poderá ser realizado até 2027, com a entrada em operação total de todas as 9 Estações de Tratamento de Esgotos (duas já inauguradas). Dai em diante é batalhar por novas tecnologias para que o rio volte a ser classificado como Classe 2, até 2033.

Um novo desafio que será lançado no dia 13/11/2023, para o período 2024-2033, é de unir esforços e novas alianças para tocar adiante a Campanha Lixo Zero no Juca –2033.

Outro desafio que permeia os dois anteriores é a defesa permanente da criação do Parque Linear das Várzeas do rio Juquery, como medida de adaptação e resiliência aos efeitos das mudanças climáticas e revitalização urbanística e ambiental das cidades, melhorando a qualidade de vida e a saúde da população do entorno do rio Juquery e seus afluentes. Uma ideia pioneira defendida desde 1989, por iniciativa dos ecologistas Bonfilio Alves Ferreira e Mário César Lopes do Nascimento, registrado na Carta do Vale, aprovada em Fórum temático da Eco-92.

Ilustração: Parque Linear de Caieiras, etapas I e II (2013).

BREVE HISTÓRICO DO JUCA VIVO

Gestado desde 1986 no seio Movimento Cultural, Ecológico e Comunitário da Zona Norte Noroeste Metropolitana de SP, em conjunto com o Movimento Arte Pensamento Ecológico e a APEDEMA-SP, e tendo como referência a Carta do Vale do rio Juquery e da Serra da Cantareira (de 1989), esta articulação desaguou na criação do Comitê de Bacia do Alto Tietê e do Subcomitê de Bacia Hidrográfica Juquery Cantareira (1995/1997).

Nos idos de 1995, este Movimento articula e funda a 1ª Frente Parlamentar pró Juquery – Cantareira, que engajou 14 deputados de todos os espectros políticos, e obteve 17 emendas ou ações parlamentares em favor da região. Em 1996, outra grande conquista do Movimento, que foi a articulação para sub concessão da SABESP para a criação da ETA Cristais, em Jordanésia/Cajamar, que teve o protagonismo do empresário Anésio de Campos, então presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cajamar, fato determinante para que a cidade se desenvolvesse e se tornasse a de maior PIB brasileiro em 2020, considerando municípios de até 100 mil habitantes. Também alavancou os primeiros recursos para macrodrenagem do rio Juquery, visando a canalização do ribeirão Euzébio.

O Programa Juca Vivo é uma articulação permanente, de governança participativa e descentralizada, que envolve o diálogo continuado entre os três setores da Sociedade. O poder público é representado pelos Municípios de Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã, conjuntamente com o CIMBAJU, e ainda busca continuamente envolver os municípios de São Paulo, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus e Nazaré Paulista. Ainda no setor Poder Público, o Governo do Estado participa com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e suas entidades coligadas, SABESP e o DAEE. O Setor Sociedade Civil organizada como o Instituto IPEH, o Acorda Mairipa, a Uniágua, Associação Casa Grande I e II (Rádio Criativa FM) e demais OSC’s/ONG’s da região, juntou-se às Escolas, Institutos de Pesquisa e Universidades (FAU/Mackenzie, UFABC, FAU/USP, etc), somando-se com o Setor Empresarial, que conta com muitas empresas de renome nacional e internacional engajadas na agenda da sustentabilidade, bem como as associações empresariais e de trabalhadores envolvidas e interessadas (FIESP/CIESP, ACE’s, etc), Sindicatos e Associações Técnicas em geral.

Nos idos de 1995, este Movimento articula e funda a 1ª Frente Parlamentar pró Juquery – Cantareira, que engajou 14 deputados de todos os espectros políticos, e obteve 17 emendas ou ações parlamentares em favor da região. Em 1996, outra grande conquista do Movimento, que foi a articulação para sub concessão da SABESP para a criação da ETA Cristais, em Jordanésia/Cajamar, que teve o protagonismo do empresário Anésio de Campos, então presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cajamar, fato determinante para que a cidade se desenvolvesse e se tornasse a de maior PIB brasileiro em 2020, considerando municípios de até 100 mil habitantes. Também alavancou os primeiros recursos para macrodrenagem do rio Juquery, visando a canalização do ribeirão Euzébio.

Caminhada pró criação do Parque Estadual do Juquery – 1987 – CCSFR/IPEH.

Então vereador Rui Marcelo, Bonfilio Alves e Mário César em reunião de Pauta da Frente Parlamentar Juquery Cantareira, com os Deputados(a) Célia Artacho (PRONA) e Nivaldo Santana (PCdoB), e assessores dos demais deputados da Frente. 

Chão Verde Terra Firme, projeto com as escolas. Monitoramento Educativo em Campo.

O Programa Juca Vivo é uma articulação permanente, de governança participativa e descentralizada, que envolve o diálogo continuado entre os três setores da Sociedade. O poder público é representado pelos Municípios de Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã, conjuntamente com o CIMBAJU, e ainda busca continuamente envolver os municípios de São Paulo, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus e Nazaré Paulista.

Ainda no setor Poder Público, o Governo do Estado participa com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e suas entidades coligadas, SABESP e o DAEE. O Setor Sociedade Civil organizada como o Instituto IPEH, o Acorda Mairipa, a Uniágua, Associação Casa Grande I e II (Rádio Criativa FM) e demais OSC’s/ONG’s da região, juntou-se às Escolas, Institutos de Pesquisa e Universidades (FAU/Mackenzie, UFABC, FAU/USP, etc), somando-se com o Setor Empresarial, que conta com muitas empresas de renome nacional e internacional engajadas na agenda da sustentabilidade, bem como as associações empresariais e de trabalhadores envolvidas e interessadas (FIESP/CIESP, ACE’s, etc), Sindicatos e Associações Técnicas em geral.

CONHECENDO A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JUQUERY.


O rio Juquery nasce no município de Nazaré Paulista e tem sua foz na cidade turística de Pirapora do Bom Jesus, sendo o principal contribuinte da margem direita da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. A área de drenagem do território da bacia hidrográfica é de 848,71 km2 e sua população atual é de cerca de 2 milhões de habitantes.

O destaque ambiental é para Mairiporã, Franco da Rocha e Caieiras, por preservarem os mananciais do Sistema Cantareira. O destaque econômico é para Cajamar, que representa o maior PIB brasileiro para cidades de até 100 mil habitantes. No quesito Patrimônios Paisagísticos, Históricos e Culturais destacam-se os bairros de Jaraguá e Perus, na Capital, e as cidades de Franco da Rocha, Caieiras, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. No turismo, gastronomia e artes, destacam-se Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras e Santana de Parnaíba. Economia Criativa é com Francisco Morato.

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No Município de São Paulo, o principal afluente do rio Juquery é o Ribeirão Ajoá-Perus, que engloba os populosos bairros de Perus/Anhanguera, Jaraguá, Taipas e parte de Pirituba.

BERÇO DAS ÁGUAS E MANANCIAL DO TURISMO SUSTENTÁVEL E DA CIÊNCIA

A Bacia hidrográfica do Juquery possui o mais diversificado mosaico de Parques Ecológicos (Unidades de Conservação) e de Patrimônios Culturais e Paisagísticos do Estado de São Paulo, dispondo de Museus, Parques Lineares, Mercado de Pulgas (https://www.facebook.com/mercadodepulgascaieiras), muita arte e artesanato, contando com crescente oferta de infraestrutura para o Ecoturismo (Serra da Cantareira e Juquey), Turismo de Aventura em Mairiporã  (https://www.adturmairipora.com.br), Turismo Religioso em Caieiras (Rota (www.caminhosdebomjesus.tur.br) e oferta de vagas em pousadas, hotéis e similares, e diversificadas opções gastronômicas e de cachaçarias e cervejarias artesanais.

Conheça o Programa de Turismo de Intercâmbio Acadêmico, Cultural e de Beleza/Saúde, nacional e internacional, do IPEH, em parceria com a (www.passearecoturismo.com)e Espaço e (www.bellavision.com.br). Clique e saiba mais.

O Instituto IPEH oferece, assim, a sua contrapartida, promovendo a educação em saúde ambiental com ações de impacto socioambiental positivos, animando e facilitando o diálogo e as alianças entre os agentes de inovação e tomadores de decisão, favorecendo o compartilhamento de conhecimentos e habilidades relevantes que venham à cooperar mais e mais com o avanço da universalização do saneamento básico e ambiental, contribuindo pioneiramente para o campo temático de Cidades mais Saudáveis, Inteligentes, Resiliêntes e Sustentáveis.

 Expo Juca Vivo  Projeto FEHIDRO

Expo – JUCA VIVO. PROJETOS FEHIDRO. É mais grave do que se imagina o risco de falta de água nos próximos anos. Os motivos são a degradação ambiental e o desperdício. A realidade nos obriga a buscar ações que garantam esse bem tão precioso, não só para a geração atual como para futuras. É com esse propósito que IPEH –Instituto de Pesquisas em Ecologia Humana – vem desenvolvendo o Programa “Juca Vivo”, uma campanha permanente de despoluição e proteção do rio Juquery e seus afluentes, buscando mobilizar as cidades por ele banhadas. Lançado em 13 de novembro de 2003, este Programa se desdobrou no Fórum Juca Vivo de Desenvolvimento Sustentado, que trouxe para o debate também a questão da inclusão social. Entre seus principais objetivos estão: disseminar informações sobre a bacia como um todo, promover a capacitação dos agentes econômicos e sociais para a gestão dos recursos hídricos e ambientais da bacia, com foco nas ações de saneamento para a despoluição e conservação do rio Juquery, contribuindo para promover o desenvolvimento sustentável; e incentivar a cidadania empresarial, fornecendo a participação dos agentes econômicos nos projetos sociais, de saúde, educação, saneamento ambiental e conservação da bacia, bem como nos projetos de promoção e desenvolvimento sócio-cultural e turístico da região.No entanto, a sociedade e os governos regionais ainda devem percorrer um longo caminho para cumprir tais metas. Como avaliação, o intercambio e a divulgação das experiências bem sucedidas contribuem para facilitar essa jornada. O Programa “Juca Vivo” tem apresentado um ciclo de exposições e Workshops: A Expo Juca Vivo reúne projetos na área ambiental, financiados com recursos do Fehidro e parcerias com a iniciativa privada, desenvolvidos por órgãos governamentais e não governamentais, Conhecer, divulgar e aproveitar os resultados dos planos, estudos, projetos e programas de educação conservação e saneamento ambiental, resgatando, ao mesmo tempo, a memória histórica e regional nesse percurso é o que se espera. A mostra também se propõe a agregar os projetos que forem aderindo às exposições itinerantes. A Expo Juca Vivo 2005 iniciou-se em Francisco Morato e percorrera todo o vale do Juquery e bairros paulistanos do entorno da Serra da Cantareira. Com isso pretende sensibilizar, mobilizar e integrar as comunidades dessas regiões frente aos nossos principais desafios hoje: a gestão das águas e o equilíbrio social. A exposição esteve em Mairiporã de 11 a 13/08/2005.

Mais informação

Documenta Juca Vivo – Memória: Anais do I Seminário “As Águas e o Desenvolvimento Sustentável no Vale do Juquery e Serra da Cantareira” – 13/nov/2003.